sábado, 31 de março de 2012

POESIAS - I

AMENIZA A MINHA DOR

Se o céu fosse azul,
Eu queria sair para ver,
Eu queria voar
Pela primeira vez.

Iria voar para longe
Alto demais, tentar de esquecer,
Por um segundo apenas.
Depois iria mergulhar nessa dor outra vez.

Iria cair,
Com minhas asas desenhadas de giz-de-cera.
Queimadas de sol,
Iria cair em espiral para tudo outra vez.

Silêncio.
Agora escute uma batida.
É uma porta que se fecha atrás de mim.
Pássaro na gaiola é o que sou

Pássaro sem canto.
Tu sabes, não há cor
Então, por favor, se tiver amor
Ameniza a minha dor.

Liberta-me das tuas mãos,
Só por um segundo,
Só enquanto eu sonho,
Oh! Ameniza a minha dor!

Torna-me sua escrava
Sim, eu disse que seria,
Mas tu também governas a minha mente
Mate-me com tuas mãos brancas, se isto puder de alguma forma...
Amenizar a minha dor.

 

sábado, 24 de março de 2012

sábado, 11 de fevereiro de 2012

As Nossas Lendas - 1

O BOTO COR-DE-ROSA
É uma lenda comum na rgião Norte do país. Conta que em noites de lua cheia, o boto cor-de-rosa sai do Rio Amazonas  se transforma em um belo homem que encanta a moça mais bonita da comunidade. Assim, ele as leva para a margem do rio e as engravida.
Quando isso ocorre, ele se transforma em boto novamente e volta para o rio e a moça retrona para a vila grávida.

IARA

É a versão brasileira das sereias européias. Nas noites de lua cheia, Iara costuma sentar-se nas pedras do rio Amazonas e penteia seus longos cabelos.
É neste momento que os homens desavisados se encantam com a voz da sereia e, uma vez seduzidos por sua beleza, a sereia os leva para debaixo da água.

ANHANGÁ


Anhá-Angá, “anhang” do tupi-guarani. “Ang” significando Alma e “Anhá”, correr, ou seja, uma alma que corre. Anhangá é alma protetora das matas e, assim como o Curupira, é protetor de todos os animais.Como alma é invisível, entretanto pode assumir diversas formas. As formas nas quais se apresenta depende para quem aparece. O Anhangá traz para aquele que o vê, ouve ou pressente certo prenúncio de desgraça, e os lugares freqüentados por ele são mal-assombrados.

Quando assobia a caça e a pesca desaparecem por encanto.

Existem caçadores e pescadores astutos que, tão logo reconheçam seu assobio, com ele compactuam para uma boa caça ou pesca oferecendo-lhe tabaco.

O BOITATÁ

 A lenda do boitatá foi criada pelo padre José de Anchieta, que o descrevia como uma gigantesta serpente de fogo ondulada, olhos grandes como faróis, couro transparente que cintila na noite e que aparece deslizando nas campinas à beira-rio.

Diz-se também que o boitatá pode se transforma numa tora em brasas para punir aqueles que queimam as florestas.

Quem se depara com o boitatá pode ficar cegoe até mesmo louco. Assim, se você se encontrar com ele, deve ficar parado, sem respirar e com olhos bem fechados.

A MULA-SEM-CABEÇA

A mula-sem-cabeça literalmente não possui cabeça. Seu pescoço jorra chamas e tem ferraduras de aço ou de prata. Tem coloração marrom ou preta. A origem dessa lenda é desconhecida, mas é muito evidenciada no Brasil e, segundo alguns pesquisadores, alenda faz parte da cultura que vivia sobre o dominio da Igreja Católica.

Segundo a lenda, qualquer mulher que namorasse com um padre se transformaria em um monstro. Dessa forma, as mulheres deveriam ver o padre como um ser "santo" e não como um homem.

O encanto somente pode ser quebrado se alquém tirar o freio de ferro que a mula carrega, assim surgirá uma mulher arrependida pelo seu "pecado".

Aguarde a próxima postagem sobre "As Nossas Lendas". Até lá! 


Texto e Ilustrações: Camila Cavalcante.